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Vol 11. N°4. 2010 | Octubre-Diciembre de 2010
NUTRICIÓN CLÍNICA
ASOCIACIÓN DE SÍNDROME METABÓLICO EN MADRES Y EN SUS HIJOS
Autores: HIRSCHLER VALERIA, MOLINARI CLAUDIA, MACCLLINI GUSTAVO, ARANDA CLAUDIO, GONZALEZ CLAUDIO
RESUMEN
Introducción. El síndrome metabólico en las madres fue asociado con la presencia del mismo en sus hijos. Objetivo: determinar la asociación entre síndrome metabólico en las madres y la presencia del mismo en sus hijos. Método: El estudio fue de corte transversal y se realizó en 6 escuelas primarias entre abril de 2007 y marzo de 2008. Se evaluaron el BMI, la circunferencia de la cintura, la tensión arterial, la glucemia basal, la insulinemia basal y el perfil lipídico tanto en madres como en sus hijos. Se determinó el estadio puberal según criterios de Tanner. Se utilizó el criterio del ATPIII para definir el síndrome metabólico en las madres y un criterio análogo en sus hijos. Resultados: 595 (296 masculinos) niños de 9.05 ± 1.93 años de edad y sus respectivas madres de 35.81 ± 7.02 años de edad fueron examinadas. Ciento cinco (17.6%) niños presentaron obesidad (BMI >95 percentil según normas de CDC) y 110 niños (18.5%) presentaron sobrepeso (85 ? BMI < 95percentil). Aproximadamente el 68% eran pre-púberes. La prevalencia de síndrome metabólico fue de 4.5% en toda la muestra de niños y de 12.6% en aquellos con sobrepeso/obesidad (p<0.01). Ciento cincuenta y ocho (26.6%) de las madres eran obesas (BMI>30 kg/m2), y 182 (30.6%) presentaron sobrepeso (BMI >25<30). La prevalencia de síndrome metabólico en las madres fue de 9.7% y de 31.5% en aquellas con sobrepeso/obesidad (p<0.01). La prevalencia de síndrome metabólico en los niños fue mayor en el grupo de madres con síndrome metabólico que en el otro grupo (14.5% vs 2.1%; p<0.01 respectivamente). Los niños cuyas madres presentaban síndrome metabólico tenían valores medios de los componentes del síndrome metabólico significativamente diferentes de aquellos cuyas madres no presentaban síndrome metabólico: BMI (21.30 vs 18.12); circunferencia (73.76 vs 62.76 cm), tensión arterial sistólica (98.96 vs 94.91mm Hg), triglicéridos (100.91 vs 69.70 mg/dL); HDL-C (44.79 vs 51.09 mg/dL), y HOMA-IR (1.11 vs 0.90). Se observó una relación bivariada (p<0.01) entre el síndrome metabólico de la madre y la presencia en sus hijos de obesidad central ( OR=8.9; IC 5.5-14.6) hipertrigliceridemia ( OR=5.3; IC 3.2-8.9 ) bajo HDL-C ( OR=2.6; IC 1.7-4.1) síndrome metabólico ( OR=7.9; IC 3.5-17.9 ). La regresión logística múltiple mostró que, en comparación con niños cuyas madres no tenían síndrome metabólico, los niños con madres con síndrome metabólico tenían más chances de presentar obesidad central ( OR=6.2; IC 5.5-11.7 ) hipertrigliceridemia (OR=7.5; IC 3.5-15.7), bajo HDL-C (OR=3.4; IC 1.8-6.3 ) y síndrome metabólico (OR=6.1; IC 2.1-17.6 ) ajustados por genero, estadio puberal, BMI del niño y HOMA-IR. Conclusiones: Este estudio sugiere que aquellos niños cuyas madres presentan síndrome metabólico tienen más riesgo de presentar enfermedad cardiovascular en etapas más tempranas. Políticas de prevención se deberán realizar en aquellas familias con madres portadoras de síndrome metabólico.
METABOLIC SYNDROME IN MOTHERS AND THEIR CHILDREN
SUMMARY
Introduction. Metabolic syndrome in mothers has been associated with the presence of the same condition in their children. Objective. To determine the association between metabolic syndrome in mothers and the presence of the same condition in their children. Method. Cross-sectional study carried out at 6 primary schools between April 2007 and March 2008. BMI, waist circumference, blood pressure, basal glycemia, basal insulinemia and lipid profile were assessed both in mothers and their children. Pubertal development was measured by Tanner criteria. Metabolic syndrome in mothers was defined according to ATP III criteria, and an analogous criterion was used to determine the presence of the same condition in their children. Results. 595 (296 boys) children aged 9.05 ± 1.93 years and their mothers (35.81 ± 7.02 years of age) were examined. 105 (17.6%) children were obese (BMI >95 percentile by CDC norms) and 110 children (18.5%) were overweight (85 ? BMI < 95 percentile). Approximately 68% were prepubertal. The prevalence of metabolic syndrome was 4.5% in the whole simple and 12.6% in obese/overweight children (p<0.01). 158 (26.6%) women were obese (BMI>30 kg/m2) and 182 (30.6%) were overweight (BMI >25<30). The prevalence of metabolic syndrome in mothers was 9.7% (whole simple) and 31.5% in those who were obese/overweight (p<0.01). The prevalence of metabolic syndrome in children was higher in those whose mothers had the same condition than in the other group (14.5% vs 2.1%; p<0.01, respectively). Children whose mothers had metabolic syndrome showed average values of characteristic components significantly different from those of children whose mothers did not have the condition: BMI (21.30 vs 18.12); waist circumference (73.76 vs 62.76 cm), systolic blood pressure (98.96 vs 94.91mm Hg), triglycerides (100.91 vs 69.70 mg/dL); HDL cholesterol (44.79 vs 51.09 mg/dL), and HOMA-IR (1.11 vs 0.90). There was a bivariate relationship (p<0.01) between maternal metabolic syndrome and the incidence of central obesity (OR=8.9; IC 5.5-14.6), hyper-triglyceridemia (OR=5.3; CI 3.2-8.9), low HDL cholesterol (OR=2.6; CI 1.7-4.1) and metabolic syndrome (OR=7.9; CI 3.5-17.9) in their children. Multiple logistic regression showed that, compared to the others, children whose mothers had metabolic syndrome were more prone to having central obesity (OR=6.2; CI 5.5-11.7), hyper-triglyceridemia (OR=7.5; CI 3.5-15.7), low HDL cholesterol (OR=3.4; CI 1.8-6.3) and metabolic syndrome (OR=6.1; IC 2.1-17.6) adjusted by gender, pubertal status, BMI of the child and HOMA-IR. Conclusions. These results suggest that children whose mothers have metabolic syndrome are at an increased risk of presenting cardiovascular disease at an earlier age. Prevention policies should be implemented in families whose mothers suffer from this condition.
ASSOCIAÇÃO DA SÍNDROME METABÓLICA EM MÃES E EM SEUS FILHOS
RESUMO
Introdução. A síndrome metabólica nas mães foi associada à presença da mesma em seus filhos. Objetivo: Determinar a associação entre a síndrome metabólica nas mães e a presença da mesma em seus filhos. Método: O estudo foi de corte transversal e realizado em 6 escolas primárias entre abril de 2007 e março de 2008. Foram avaliados o BMI, a circunferência da cintura, a tensão arterial, a glicemia basal, a insulinemia basal e o perfil lipídico tanto em mães como em seus filhos. O estádio puberal foi determinado segundo os critérios de Tanner. Foi utilizado o critério do ATPIII para definir a síndrome metabólica nas mães e um critério análogo em seus filhos. Resultados: 595 (296 masculinos) crianças de 9.05 ± 1.93 anos de idade e suas respectivas mães de 35.81 ± 7.02 anos de idade foram examinadas. Cento e cinco (17,6%) das crianças apresentaram obesidade (BMI >95 percentil segundo as normas de CDC) e 110 crianças (18.5%) apresentaram excesso de peso (85 ? BMI < 95 percentil). Aproximadamente 68% eram pré-adolescentes. A prevalência da síndrome metabólica foi de 4,5% em toda a mostra de crianças e de 12,6% naquelas com excesso de peso/obesidade ( p<0.01). Cento e cinquenta e oito (26.6%) das mães eram obesas (BMI>30 kg/m2), e 182 (30.6%) apresentaram excesso de peso (BMI >25<30). A prevalência da síndrome metabólica nas mães foi de 9,7% e de 31,5% naquelas com excesso de peso/obesidade (p<0.01). A prevalência da síndrome metabólica nas crianças foi maior no grupo de mães com síndrome metabólica do que no outro grupo (14.5% vs 2.1%; p<0.01 respectivamente). As crianças cujas mães apresentavam síndrome metabólica tinham valores médios dos componentes da síndrome metabólica significativamente diferentes daqueles cujas mães não apresentavam a síndrome metabólica: BMI (21.30 vs 18.12); circunferência (73.76 vs 62.76 cm), pressão arterial sistólica (98.96 vs 94.91mm Hg), triglicérides (100.91 vs 69.70 mg/dL); HDL-C (44.79 vs 51.09 mg/dL), e HOMA-IR (1.11 vs 0.90). Observou-se uma relação bivariada (p<0.01) entre a síndrome metabólica da mãe e a presença em seus filhos de obesidade central (OR=8.9; IC 5.5-14.6) hipertrigliceridemia (OR=5.3; IC 3.2-8.9 ) bajo HDL-C (OR=2.6; IC 1.7-4.1) síndrome metabólica (OR=7.9; IC 3.5-17.9). A regressão logística múltipla mostrou que, ao comparar crianças cujas mães não tinham síndrome metabólica, as crianças com mães com síndrome metabólica tinham mais chances de apresentar obesidade central (OR=6.2; IC 5.5-11.7) hipertrigliceridemia (OR=7.5; IC 3.5-15.7), baixo HDL-C (OR=3.4; IC 1.8-6.3) e síndrome metabólica (OR=6.1; IC 2.1-17.6) ajustados por gênero, estádio puberal, BMI da criança e HOMA-IR. Conclusões: Este estudo sugere que aquelas crianças cujas mães apresentam a síndrome metabólica têm mais risco de apresentar doença cardiovascular em etapas mais prematuras.
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