Vol 12. N°1. 2011  |  Enero-Marzo de 2011


EPIDEMIOLOGÍA E INVESTIGACIÓN BÁSICA


TAMAÑO DE LA PORCIÓN E INGESTA ALIMENTARIA, “PORCIONES CONTROLADAS”


Autores: MACEIRA, C; LEAL, M.; ESSAYAG, S.; LAVANDA, I.; BROVARONE, L; STAFFIERI, R.; RIDNER, E.


RESUMEN

Introducción: La creciente epidemia de obesidad y la falta de intervenciones eficientes, obliga a la búsqueda de nuevas estrategias de acción. El objetivo de este estudio es aportar información para avanzar en el reconocimiento y aplicación de una estrategia de intervención con el fin de reducir el aumento de la obesidad y poder observar si al reducir el tamaño de las porciones disponibles para consumo se disminuiría la ingesta calórica total.
Este trabajo ha sido llevado adelante en conjunto entre PepsiCo de Argentina, la Universidad Maimónides y la Sociedad Argentina de Nutrición, en un claro ejemplo de interdisciplinaridad y trabajo en Red.
Material y Métodos: Se realizó una encuesta a 397 personas, mediante un cuestionario con preguntas abiertas y cerradas a través de entrevistas personales. Se investigaron las categorías: galletitas, snacks y tostadas.
Resultados: Se encuestó a 41% hombres y 59% de mujeres. Siete de cada 10 personas hace sus compras en kioscos, negocios chicos o en la calle. El 92% de los encuestados consume habitualmente galletitas, ""snacks"" un 54% y ""Tostadas"" un 31%. Para todas las categorías, el lugar de mayor consumo es la casa. Se observó una distorsión de la percepción del tamaño del envase y contenido del paquete comprado (número de unidades según el encuestado y las reales). El 70 % de los consumidores de ""tostadas"", 32% de galletitas y 14 % de snacks, refirieron que la cantidad suministrada por el paquete pequeño ""no le satisface"" o le ""es insuficiente"", pudiendo indicar una distorsión en el tamaño de la porción.
Conclusiones: El trabajo no permitió identificar la utilización de la estrategia de ""porciones controladas"" para lograr una reducción de la ingesta calórica, sólo en casos minoritarios fue manifestada como razón de compra el ""controlar la ingesta calórica"". Puede deberse a la falta de concientización del consumidor en que puede comprar el envase menor con esta utilidad.

Palabras claves: tamaño de la porción, obesidad, ingesta energética, control de peso.




PORTION SIZE AND ALIMENTARY INTAKE ""CONTROLLED PORTIONS""

SUMMARY

Introduction: The increasing obesity epidemic and the lack of effective interventions make necessary to search for new action strategies. The objective of this study was to provide information to advance on the acknowledgement and implementation of an intervention strategy aimed to reduce the increasing obesity rate and to determine if reducing portion sizes available for consumption would reduce the total energy intake.
This study was carried out by PepsiCo Argentina, Maimónides University and the Argentine Society of Nutrition (SAN), in a clear example of interdisciplinarity and networking.
Methods: 397 individuals filled out a survey that was conducted through personal interviews and included open and multiple-choice questions. The following categories were analyzed: biscuits (cookies), snacks and toasts.
Results: Of those who participated in the study, 41% were men and 59% were women. Seventy percent bought food in ""kioscos"", small shops or in the street; 92% usually consume biscuits, 54% eat snacks and 31% are toast consumers. For all categories, the location where the individuals consumed the most was at home. A distortion regarding package size and content perception (number of units according to the surveyed individual and real number of units per package) was observed. Seventy percent of toast consumers, 32% of biscuit consumers, and 14% of snacks consumers referred that the amount of food in the package does not fulfill their desires or is insufficient, which shows a distortion in the portion size perception.
Conclusions: It was not possible to identify the use of the ""controlled portion size"" as an effective strategy to reach a reduction in the total energy intake; only in a few cases it was considered a reason to purchase for ""controlling the total energy intake"". This may be due to the consumer's lack of awareness that they can buy the ""smaller package"" with this purpose.

Key words: portion size, energy intake, obesity, weight management.




TAMANHO DA PORÇÃO E INGESTÃO DE ALIMENTOS - ""PORÇÕES CONTROLADAS""

RESUMO

Introdução: A crescente epidemia de obesidade e a falta de intervenções eficientes, obriga a pesquisa de novas estratégias de ação. O objetivo deste estudo é contribuir com informação para avançar no reconhecimento e aplicação de uma estratégia de intervenção com o fim de reduzir o aumento da obesidade e poder observar se ao reduzir o tamanho das porções disponíveis para o consumo se diminuiria a consumo calórico total.
Este trabalho foi levado adiante em conjunto entre a PepsiCo da Argentina, a Universidade Maimónides e a Sociedade Argentina de Nutrição, em um claro exemplo de interdisciplinaridade e trabalho em Rede.
Material e Métodos: Foi realizada uma pesquisa com 397 pessoas, mediante um questionário com perguntas abertas e fechadas através de entrevistas pessoais. Foram investigadas as categorias: bolachas, snacks e tostadas.
Resultados: Foram entrevistados 41% de homens e 59% de mulheres. Sete em cada 10 pessoa fazem suas compras em negócios pequenos ou na rua. Constatou-se que 92% dos entrevistados consome habitualmente bolachas, ""snacks"" 54% e ""Tostadas"" 31%. Para todas as categorias, o maior lugar de consumo é em casa. Foi observada uma distorção da percepção do tamanho da embalagem e conteúdo do pacote comprado (número de unidades segundo o entrevistado e as reais). Constatou-se que 70% dos consumidores de ""tostadas"", 32% de biscoitos e 14% de snacks, disseram que a quantidade fornecida pelo pacote pequeno ""não lhe satisfaz"" ou lhe ""é insuficiente"", podendo indicar uma distorção no tamanho da porção.
Conclusões: O trabalho não permitiu identificar a utilização da estratégia de ""porções controladas"" para obter uma redução da consumo calórico, apenas em casos minoritários foi manifesta como razão de compra ""controlar a consumo calórico"".
Isso pode se dever à falta de conscientização do consumidor que pode comprar a embalagem menor com esta utilidade.

Palavras chave: tamanho da porção, obesidade, ingestão energética, controle de peso.



DESCARGAR TEXTO COMPLETO EN PDF