Vol 13. N°4. 2012  |  Octubre-Diciembre de 2012


NUTRICIÓN CLÍNICA


INGESTA DE CALCIO Y ESTADO NUTRICIONAL


Autores: PISTONI M. ; CAPPELEN L.; JUIZ C.


RESUMEN

Introducción: Datos epidemiológicos sugieren que las personas con elevada ingesta de calcio tienen menor prevalencia de sobrepeso y obesidad y resistencia a la insulina. Sus mecanismos de acción serían dos: el efecto del calcio dietético en los niveles intracelulares de calcio de los adipocitos, y su efecto en la absorción de ácidos grasos en el tracto digestivo.
Objetivo: encontrar evidencia epidemiológica entre la ingesta de calcio y el Índice de masa corporal (IMC) en una población de 2 a 18 años, de ambos sexos.
Metodología: Se realizó un estudio transversal de una muestra probabilística poblacional de 210 niños y adolescentes de la cuidad de Salta de ambos sexos, evaluados según el peso y la talla para determinar IMC. Se realizó una encuesta de consumo de alimentos mediante el método del recordatorio de 24 horas del día anterior para determinar ingesta diaria de calcio, lo que permitió clasificar a la población en tres grupos: con ingesta de calcio menor a 600 mg, de 600 a 1000 mg y de mayor de 1000 mg/día.
Resultados: El 47% consumió menos de 600 mg de calcio, de éstos, el 56 % pertenecían al sexo femenino. Teniendo en cuenta la deficiencia de calcio según la edad, se observó una relación inversamente proporcional, a mayor edad, menor ingesta. La población con obesidad presentó una adecuación promedio del mineral inferior al 60%.
Conclusión: la adecuación nutricional de calcio fue menor en niños y adolescentes que tenían IMC en exceso.
Recomendaciones: fomentar e incrementar el consumo de lácteos especialmente en adolescentes, como prevención del sobrepeso y la obesidad.

Palabras clave: ingesta de calcio; sobrepeso y obesidad en niños y adolescentes.




CALCIUM INTAKE AND NUTRITIONAL STATUS

SUMMARY

Introduction: Epidemiological data suggest that people with high calcium intake have less prevalence of overweight, obesity and insulin resistance. The effect of dietary calcium on intracellular calcium levels in adipocytes, and its effect on fatty acid absorption in the digestive tract could be the cause.
Objective: To find epidemiological evidence for the association between calcium intake and body mass index (BMI) in individuals of both sexes, aged 2 to 18 years.
Methodology: This is a cross-sectional study based on a probability sample of 210 children and adolescents of both sexes living in Salta city. Their height and weight were measured to calculate their BMI. A food intake survey using the 24-hour recall method was performed to determine daily calcium intake. This allowed us to classify the population into three groups according to the calcium intake: less than 600 mg/day, 600 to 1000 mg/day and more than 1000 mg/day.
Results: 47% of the participants consumed less than 600 mg of calcium, 56% of which belonged to the female group. Calcium deficiency was inversely proportional to age: the older the individual, the lower the calcium intake. Children with obesity had an average adequacy of calcium of less than 60%.
Conclusion: The nutritional adequacy of calcium was lower in children and adolescents with high BMI.
Recommendations: Dairy product consumption should be increased, especially in adolescents, for the prevention of overweight and obesity.

Keywords: calcium intake; overweight and obesity in children and adolescents.




INGESTÃO DE CÁLCIO NUTRICIONAL

RESUMO

Introdução: Dados epidemiológicos sugerem que as pessoas com elevada ingestão de cálcio têm menor prevalência de sobrepeso e obesidade e resistência à insulina. Seus mecanismos de ação seriam dois: o efeito do cálcio dietético nos níveis intracelulares de cálcio dos adipócitos, e seu efeito na absorção de ácidos graxos no trato digestivo.
Objetivo: encontrar evidencia epidemiológica entre a ingestão de cálcio e o índice de massa corporal (IMC) em uma população de 2 a 18 anos, de ambos os sexos.
Metodologia: Realizou-se um estudo transversal de uma amostra probabilística populacional de 210 crianças e adolescentes da cidade de Salta de ambos os sexos, avaliados segundo o peso e a altura para determinar IMC. Realizou-se uma pesquisa de consumo de alimentos mediante o método do recordatório de 24 horas do dia anterior para determinar a ingestão diária de cálcio, permitindo classificar a população entre três grupos: com ingestão de cálcio menor a 600 mg, de 600 a 1000 mg e de maior de 1000 mg/dia.
Resultados: 47 % Consumiu menos de 600 mg de cálcio, destes, 56% pertenciam ao sexo feminino. Tendo em conta a deficiência de cálcio segundo a idade, observou-se uma relação inversamente proporcional, quanto maior idade, menor a ingestão. A população com obesidade apresentou em média uma adequação do mineral inferior a 60%.
Conclusão: a adequação nutricional de cálcio foi menor em crianças e adolescentes que tinham IMC em excesso.
Recomendações: incentivar e aumentar o consumo de lácteos especialmente em adolescentes, como prevenção do sobrepeso e da obesidade.

Palavras-chave: ingestão de cálcio; sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes.



DESCARGAR TEXTO COMPLETO EN PDF