Vol 11. N°2. 2010  |  Abril-Junio de 2010


ALIMENTOS


CONSUMO DE LICOPENO EN UN GRUPO DE MUJERES ADULTAS


Autores: TORRESANI MARÍA ELENA, OLIVA MARÍA LAURA, ROSSI MARÍA LAURA, ECHEVARRÍA CONSTANZA, MAFFEI LAURA


RESUMEN

Introducción: Se ha puesto en evidencia el papel que tienen los alimentos de origen vegetal en la prevención de las enfermedades crónicas no transmisibles, destacándose el efecto preventivo de los fitoquímicos presentes en el grupo de frutas y hortalizas.
Objetivos: Estimar el consumo de alimentos con aporte de licopeno en un grupo de mujeres adultas y el porcentaje de adecuación entre el consumo de licopeno y lo evidenciado científicamente como efecto cardioprotector.
Metodología: Diseño transversal, prospectivo y observacional. Muestra no probabilística por conveniencia, conformada por 316 mujeres (40 a 65 años), que asistieron a la Fundación para la Investigación de Enfermedades Endocrino Metabólicas de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires (2005-2007). Se valoró la ingesta de licopeno mediante una frecuencia semanal de consumo. Se estimó la contribución dietaria de los alimentos fuente (tomate y productos derivados) y la contribución de éstos en conjunto con otros alimentos que contienen licopeno (pomelo, sandía, damasco, calabaza y zanahoria) en porciones semanales y en mg/día. Se consideró ingesta adecuada a 7 o + porciones/semana. Se utilizó el paquete estadístico Medcal® 9.1 y Vccstat® 2.0, estableciendo la distribución de frecuencias y/o porcentajes en relación con el total de casos, media aritmética y desvío estándar correspondiente.
Resultados: El consumo promedio de licopeno fue similar considerando exclusivamente al tomate y sus derivados (5.98 ± 2.67 mg/día) y al total de alimentos que lo contienen (6.95 ± 3.23 mg/día). El tomate y sus derivados representaron el 83% del total de licopeno dietético consumido, aportado en su mayor parte por los subproductos del tomate. Sólo el 19,0% % (IC95% 14.5-23.5) de la muestra consume semanalmente 7 ó más porciones de alimentos con aporte de licopeno, alcanzando la ingesta adecuada propuesta con efectos preventivos cardiovasculares.
Conclusiones: En este trabajo la mayoría de la muestra consume entre 3 y 4 porciones semanales de licopeno, alcanzando entre un 50 a 74% de adecuación con respecto a lo evidenciado científicamente como efecto cardioprotector.

Palabras Claves: Antioxidantes – Licopeno – Mujeres adultas.




LYCOPENE CONSUMPTION AND PRIMITIVE COLON CANCER IN ADULT MEN

SUMMARY

Introduction: The role of foods of vegetable origin in the prevention of chronic non-communicable diseases has been highlighted, putting a stress in the preventive effect of phytochemicals present in fruits and vegetables.
Objectives: To assess the intake of lycopene-containing foods in a group of adult women and the rate of compliance between lycopene consumption and its scientifically demonstrated cardioprotective effect.
Methodology: Cross-sectional, prospective and observational study. Non-probabilistic convenience sample consisting of 316 women (40 to 65 years of age) who attended the Endocrine and Metabolic Disease Research Foundation located in the city of Buenos Aires (2005-2007). Lycopene intake from foods was assessed by a weekly food-frequency questionnaire. The contribution of lycopene main sources (tomato-based products) and them combined with other dietary sources (grapefruit, watermelon, apricot, pumpkin and carrots) in weekly servings and mg/day was assessed. An intake of ? 7 portions per week was considered adequate. Statistical package Medcalc 9.1 and Vccstat 2.0 was used, setting the frequency distribution and/or percentages in relation to total cases, arithmetic mean and its corresponding standard deviation.
Results: Mean lycopene consumption was similar between the exclusive contribution of tomato and its derivative products (5.98 ± 2.67 mg/day) and all sources together (6.95 ± 3.23 mg/day). Tomato and its derivative products represented 83% of total dietary lycopene intake, mostly provided by tomato by-products. Only 19.0% (95% CI 14.5-23.5) of the sample consumed 7 or more weekly servings of foods containing lycopene, which represents an adequate intake regarding cardiovascular preventive effects.
Conclusions: The majority of the sample consumed 3 to 4 servings of lycopene per week, reaching 50 to 74% of adequacy regarding scientific evidence of its cardio protective effect.

Key words: Antioxidant - Lycopene - Adult Women.




CONSUMO DE LICOPENO EM UM GRUPO DE MULHERES ADULTAS

RESUMO

Introdução: Ficou demonstrado o papel que desempenham os alimentos de origem vegetal na prevenção de doenças crônicas não-transmissíveis e destacou-se o efeito preventivo dos fitoquímicos presentes no grupo de frutas e hortaliças.
Objetivos: Estimar o consumo de alimentos que contêm licopeno em um grupo de mulheres adultas e a porcentagem de adequação entre o consumo de licopeno e o efeito cardioprotetor evidenciado em provas científicas.
Metodologia: Desenho transversal, prospectivo e observacional. Amostra não-probabilística por conveniência, composta de 316 mulheres (40-65 anos), que assistiram à Fundação para a Investigação de Doenças Endócrino-Metabólicas (FIEEM) da Cidade Autônoma de Buenos Aires (2005-2007). A ingestão de licopeno foi avaliada por meio de um questionário de freqüência semanal de consumo. Estimou-se a contribuição alimentar das fontes principais (tomate e produtos derivados) e delas em combinação com outras fontes de licopeno (toranja, melancia, damasco, abóbora e cenoura) em porções semanais e em mg/dia. Considerou-se ingestão adequada a 7 ou mais porções por semana. Foi utilizado o pacote estatístico Medcal 9.1 e Vccstat 2.0, e estabeleceu-se a distribuição de freqüências ou porcentagens segundo o total de casos, a média aritmética e o desvio padrão correspondente.
Resultados: A média de consumo de licopeno foi similar na contribuição exclusiva de tomate e produtos derivados (5,98 ± 2,67 mg/dia) e no total de alimentos que o contêm (6,95 ± 3,23 mg/dia). O primeiro grupo representa 83% da ingestão total de licopeno dietético, cuja fonte mais rica são os produtos derivados do tomate. Apenas 19% (IC 95% 14,5-23,5) da amostra consome 7 ou mais porções semanais de alimentos que contêm licopeno, quantidade equivalente à ingestão adequada proposta com efeitos preventivos de doenças cardiovasculares.
Conclusões: Neste estudo, a maioria da amostra consome entre 3 e 4 porções semanais de licopeno. Portanto, atingem entre 50 e 74% do nível de adequação a respeito do efeito cardioprotetor evidenciado em provas científicas.

Palavras-chave: Antioxidantes – Licopeno – Mulheres adultas.



DESCARGAR TEXTO COMPLETO EN PDF