Vol 14. N°2. 2013  |  Abril-Junio de 2013


PEDRIATRÍA Y NUTRICIÓN


DISLIPEMIA EN NIÑOS INDÍGENAS ARGENTINOS QUE HABITAN A GRANDES ALTITUDES


Autores: DRA VALERIA HIRSCHLER


RESUMEN

Introducción: La prevalencia de factores de riesgo de enfermedad cardiovascular (ECV) difiere en distinto grupos étnicos.
Objetivos: Determinar a) la distribución de lípidos, glucosa e insulina en niños Koya y b) estimar la asociación entre lípidos y BMI, tensión arterial, hemoglobina e insulina.
Métodos: En un estudio de diseño transversal se examinaron 330 niños escolares (147 varones) cuya edad promedio fue de 9.5 + 2.0 años. Se midieron el peso, la talla, la tensión arterial, los niveles séricos de glucosa, lípidos y de insulina. La dislipemia fue definida según criterios del NCEP (National Cholesterol Education Program standards) y de la AHA (American Heart Association).
Resultados: La prevalencia de obesidad fue del 3.6% (12) y de sobrepeso de 4.5% (15) según normas del CDC. El promedio de hemoglobina fue de 16.0+ 1.1 g/dL secundaria a la hipoxia por la altura. Los factores de riesgo de hipertrigliceridemia 29% (95) y bajo HDL-C 30% (99) fueron frecuentes mientras que de obesidad central 6.4% (21) fue infrecuente. Los modelos de regresión lineal múltiple mostraron una asociación significativa entre triglicéridos e insulina (beta = 4.74, p < 0.001) y HDL-C (beta = -2.54, p < 0.001) ajustado por factores confundidores. Asimismo, el HDL-C se asoció con triglicéridos (beta = -0.65, p < 0.001) y colesterol total (beta = 0.16, p < 0.001). La insulinemia se asoció al BMI (beta = 0.83, p < 0.001) y triglicéridos (beta = 0.01, p < 0.001).
Conclusión: Este estudio demostró una alta prevalencia de dislipemia en una población de niños Koya que viven a grandes alturas, pese a que la prevalencia de sobrepeso y obesidad fue baja. Esto podría deberse a factores genéticos en una población que podría tener gran predisposición a desarrollar ECV.

Palabras clave: niños Koya, dislipemia, hemoglobina.




DYSLIPIDEMIA IN INDIGENOUS ARGENTINIAN CHILDREN LIVING AT HIGH ALTITUDES

SUMMARY

Introduction: The prevalence of risk factors for cardiovascular disease (CVD) varies according to the ethnic groups.
Objectives: To determine a) the distribution of lipids, glucose and insulin in Koya children, and b) to estimate the association between lipids and BMI, blood pressure, hemoglobin and insulin.
Methods: In a cross-sectional study, 330 school children (147 males) with a mean age of 9.5 ± 2.0 years were examined. Weight, height, blood pressure, and serum lipids, insulin and glucose levels were measured. Dyslipidemia was defined according to the NCEP (National Cholesterol Education Program standards) and AHA (American Heart Association) criteria.
Results: The prevalence of obesity and overweight was 3.6% (12) and 4.5% (15), respectively, according to CDC Standards. Mean hemoglobin was 16.0 ± 1.1 g/dL due to high-altitude hypoxia. The risk factors for hypertriglyceridemia 29% (95) and low HDL-cholesterol 30% (99) were frequent while for abdominal obesity 6.4% (21) were no frequent. The multiple linear regression models showed a significant association between triglycerides and insulin (beta = 4.74, p < 0.001), and HDL-C (beta = -2.54, p < 0.001), adjusted for confounding factors. Also, HDL-C was associated with triglycerides (beta = -0.65, p < 0.001) and total cholesterol levels (beta = 0.16, p < 0.001). Insulinemia was associated with BMI (beta = 0.83, p < 0.001) and triglycerides (beta = 0.01, p < 0.001).
Conclusion: This study showed a high prevalence of dyslipidemia in a population of Koya children living at high altitudes, though the prevalence of overweight and obesity was low. This could be due to genetic factors in a population that might have a high predisposition to develop CVD.

Key words: Koya children, dyslipidemia, hemoglobin.




DISLIPIDEMIA EM CRIANÇAS INDÍGENAS ARGENTINAS QUE HABITAM AS GRANDES ALTITUDES

RESUMO

Introdução: A prevalência de fatores de risco de doença cardiovascular (EVC) difere em diferentes grupos étnicos.
Objetivos: Determinar a) a distribuição de lipídios, glicose e insulina em crianças Koya b) estimar a associação entre lipídios e BMI, tensão arterial, hemoglobina e insulina.
Métodos: Em um estudo de desenho transversal foram examinadas 330 crianças escolares (147 meninos) cuja idade média foi de 9.5 + 2.0 anos. Foram medidos o peso, o tamanho, a tensão arterial, os níveis séricos de glicose, lipídios e insulina. A dislipidemia foi definida de acordo com os critérios do NCEP (National Cholesterol Education Program standards) e da AHA (American Heart Association).
Resultados: A prevalência de obesidade foi de 3.6% (12) e de sobrepeso de 4.5% (15) segundo as normas do CDC. A média de hemoglobina foi de 16.0+ 1.1 g/dL secundária à hipóxia pela altura. Os fatores de risco de hipertrigliceridemia 29% (95) e baixo HDL-C 30% (99) foram frequentes enquanto que o de obesidade central 6.4% (21) foi infrequente. Os modelos de regressão linear múltipla mostraram uma associação significativa entre triglicérides e insulina (beta = 4.74, p < 0.001) e HDL-C (beta = -2.54, p < 0.001) ajustado por fatores confundidores. Além disso, o HDL-C foi associado ao triglicérides (beta = -0.65, p < 0.001) e colesterol total (beta = 0.16, p < 0.001). A insulinemia foi associada ao BMI (beta = 0.83, p < 0.001) e triglicérides (beta = 0.01, p < 0.001).
Conclusão: Este estudo demonstrou uma alta prevalência de dislipidemia em uma população de crianças Koya que vivem em grandes alturas, apesar de que a prevalência de sobrepeso e obesidade tenha sido baixa. Isto poderia estar relacionado a fatores genéticos em uma população que poderia ter uma grande predisposição a desenvolver ECV.

Palavras-chaves: crianças Koya, dislipidemia, hemoglobina.



DESCARGAR TEXTO COMPLETO EN PDF