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Vol 10. N°3. 2009 | Julio-Septiembre de 2009
NUTRICIÓN CLÍNICA
ANÁLISIS EN UNA MUESTRA DE OPERARIOS: INFLUENCIA DE LOS CAMBIOS DE HORARIO DE TRABAJO SOBRE INDICADORES CLÍNICOS
Autores: LINARI MARÍA AMELIA, GERACI SANDRA, GIMÉNEZ ANDREA, ESQUIVEL FRANCISCA,ORTIZ SONIA, CHAN DÉBORA, BARROS MÓNICA
RESUMEN
Introducción: La evidencia ha demostrado que las condiciones ambientales pueden modificar fases en el ritmo circadiano de las personas repercutiendo tanto en el resultado de indicadores bioquímicos como antropométricos. Objetivos: conocer características clínicas en una muestra de pacientes que consultan a nuestro servicio, analizar diferencias entre operarios con horarios fijos y rotativos en relación a indicadores antropométricos, de laboratorio, trastornos del apoyo y el calzado de seguridad. Material y Métodos: diseño transversal. Muestra: Se estudiaron144 pacientes (76 mujeres y 68 hombres) que consultaron en nuestra sección en el período de febrero a junio de 2008 ubicada al Norte de Buenos Aires. Se incluyeron mayores de 21 años con antecedentes de 1 o más factores de riesgo para síndrome metabólico (según ADA/EASD) sin patología agregada aguda o crónica que pudiera alterar marcadores inflamatorios al reclutamiento, sin antecedentes de amputaciones o cirugías en sus pies, mujeres no embarazadas. Se analizaron: características personales, patología principal de consulta, marcadores antropométricos (IMC, perímetro de cintura), marcadores bioquímicos (ERS, ácido úrico, recuento de glóbulos blancos, perfil lipídico y glucemia), uso de calzado de seguridad y trastornos del apoyo detectados mediante pedigrafía realizada al momento de la encuesta. La muestra fue subdividida en dos grupos: operarios con horario fijo y rotativo; se analizaron diferencias estadísticas entre las variables mencionadas y estos grupos. Resultados: Del total de los pacientes 110 (76.38%) presentaron Diabetes Mellitus tipo 2 e Intolerancia a la Glucosa y 34 (23.61%) otras patologías como principal motivo de consulta (dislipemia, obesidad y trastornos tiroideos).Del total de la muestra 57(39.6%) son trabajadores operarios, 9 de ellos con horario rotativo, todos utilizan calzado de seguridad. El total de la muestra presentó media (M) y desvío Standard (DS) de IMC: 30.74+5.88 (obesidad), perímetro de cintura: 100.1+12.5 (riesgo); 74 pacientes (51.4%) presentaron 3 o más alteraciones del apoyo por pedigrafía. Encontramos que el oficio operario influye sobre la aparición de trastornos del apoyo mediante análisis de varianza. Al agregar al modelo el factor diabetes resulto p= 0.000002071, evaluamos luego la existencia de interacción entre estos dos factores y la interacción resultó significativa lo cual indica que el factor operario incide de distinta forma en diabéticos que en no diabéticos, respecto de los trastornos del apoyo. Al subdividir la muestras y estudiar la variable por horario rotativo: no se encontraron diferencias entre los valores medios de: cintura de ambos grupos, ERS, uricemia y recuento de glóbulos blancos. Se encontraron diferencias significativas: en los valores de LDL (p0.02) y de glucemia (t.Wilcoxon p=0.0084). Conclusiones: seria de gran utilidad continuar con muestras de poblaciones inmersas en las fábricas, disminuyendo la posibilidad de sesgos, y analizar la hipótesis sobre la influencia del horario de trabajo en relación con indicadores bioquímicos, trastornos del apoyo y enfermedades metabólicas.
Palabras clave: características clínicas, síndrome metabólico, operarios, trabajo horario rotativo, trastornos del apoyo Abreviaturas: índice de masa corporal (IMC), diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), intolerancia a la glucosa (ITO), media (M), desvío standard (DS), eritrosedimentación (ERS).
ANALYSIS OF A SAMPLE OF WORKERS: INFLUENCE OF WORKING HOURS CHANGES IN CLINICAL INDICATORS
SUMMARY
Evidence has demonstrated that the environmental conditions can modify phases in the circadian rhythm of people, which affects the results of biochemical and anthropometric indicators. Objectives: to study clinical characteristics in a sample of patients who came to our department, to analyze differences among workers with fixed and rotating shifts according to anthropometric markers, laboratory markers, and problems derived from support and security footwear. Materials and methods: cross-sectional design. Sample: 144 patients (76 women and 68 men) who came to our department in the north area of Buenos Aires during the period from February to June 2008. Patients above 21 years of age with history of one or more risk factors for metabolic syndrome (according to ADA/EASD) without added acute or chronic pathology that could alter inflammatory markers, without history of amputations or surgeries on their feet, and non-pregnant women were included in the research. Individual characteristics, main pathology, anthropometric markers (body mass index, waist circumference), biochemical markers (erythrocyte sedimentation rate, uric acid, leukocyte count, cholesterol and glycemia), use of security footwear and support problems detected by pedigraphy were analyzed. The sample was subdivided into two groups: workers with fixed shifts and workers with rotating shifts; Statistical differences between the mentioned variables and these groups were analyzed. Results: Of the total of patients, 110 (76.38%) had Type 2 Diabetes Mellitus and glucose intolerance, while 34 patients (23.61%) showed other pathologies as main reason for their visit (dyslipidemia, thyroid abnormalities and obesity). Of the total sample, 57 patients (39.6%) were workers, 9 of them having rotating shifts, and all of them used security footwear. The whole sample presented an average (A) and standard deviation (SD) of BMI: 30.74+5.88 (obesity), perimeter of waist: 100.1+12.5 (risk); 74 patients (51.4%) presented 3 or more support alterations detected through pedigraphy. We found that worker's activity influences in the appearance of support problems by means of analysis of the variance. When adding to the model the diabetes factor the result was p0.000002071; we soon evaluated the existence of interaction between these two factors and it was significant, which indicates that the work factor affects diabetics and non-diabetics in a different way, in respect to support problems. When we divided the samples and analyzed the variable in workers with rotating shifts there were no differences among the average values of: waist, erythrocyte sedimentation, uric acid and leukocyte count of both groups. Significant differences were found: in the values of LDL (p0.02) and glycemia (t.Wilcoxon p0.0084). Conclusions: it would be very useful to continue with samples of population of factories, reducing the possibility of slants, and to analyze the hypothesis on the influence of working hours in relation to biochemical indicators, support problems and metabolic diseases.
Key words: clinical characteristics, metabolic syndrome, workers, rotating shift work, support problems Abbreviations: body mass index (BMI), Type 2 Diabetes Mellitus (DM2), average (A), standard deviation (SD), erythrocyte sedimentation rate (ESR).
ANÁLISE EM UMA AMOSTRA DE OPERÁRIOS: INFLUÊNCIA DA MUDANÇA DE HORÁRIO DE TRABALHO SOBRE INDICADORES CLÍNICOS
RESUMO
Introdução: Segundo provas reunidas, as condições ambientais podem modificar fases no ritmo circadiano das pessoas e repercutir tanto no resultado de indicadores bioquímicos quanto antropométricos. Objetivos: conhecer características clínicas em uma amostra de pacientes que consultam o nosso serviço, analisar diferenças entre operários com horários fixos e rotativos em relação a indicadores antropométricos e de laboratório, transtornos do apoio e ao calçado de segurança. Materiais e métodos: desenho transversal. Amostra: Estudaram-se 144 pacientes (76 mulheres e 68 homens) que consultaram a nossa seção no período de fevereiro até junho de 2008, situada ao norte de Buenos Aires. Foram incluídos maiores de 21 anos com antecedentes de 1 ou mais fatores de risco para síndrome metabólica (segundo a ADA/EASD) sem patologia agregada aguda ou crônica que pudesse alterar marcadores inflamatórios ao recrutamento, sem antecedentes de amputações ou cirurgias nos pés, mulheres não grávidas. Analisaram-se características pessoais, patologia principal de consulta, marcadores antropométricos (IMC, perímetro da cintura), marcadores bioquímicos (ERS, ácido úrico, contagem de glóbulos brancos, perfil lipídico e glicemia), uso de calçado de segurança e transtornos do apoio detectados mediante pedigrafia realizada no momento da enquete. A amostra foi dividida em dois grupos: operários com horário fixo e rotativo; se analisaram diferenças estadísticas entre as variáveis mencionadas e estes grupos. Resultados: Do total dos pacientes estudados, 110 (76,38%) apresentaram diabetes mellitus tipo 2 e intolerância à glicose e 34 (23,61%), outras patologias como principal motivo de consulta (dislipidemia, obesidade e transtornos tireóideos). Do total da amostra, 57 (39,6%) são trabalhadores operários, 9 deles com horário rotativo, todos usam calçado de segurança. O total da amostra apresentou média (M) e desvio padrão (DP) do IMC: 30,74+5,88 (obesidade), perímetro da cintura: 100,1+12,5 (risco); 74 pacientes (51,4%) apresentaram 3 ou mais alterações do apoio por pedigrafia. Achamos que o ofício operário influi sobre o aparecimento de transtornos do apoio mediante análise de variância. Ao adicionar o fator diabetes ao modelo, o resultado deste foi p= 0,000002071; depois, avaliamos a existência da interação entre estes dois fatores, que resultou significativa. Desses dados se infere que o fator operário incide de forma diferente em diabéticos que em não diabéticos com respeito aos transtornos do apoio. Ao subdividir as amostras e estudar a variável por horário rotativo, não se acharam diferenças entre os valores médios da cintura de ambos os grupos, ERS, uricemia e contagem de glóbulos brancos. Observaram-se diferenças significativas nos valores de LDL (p0,02) e de glicemia (t.Wilcoxon p=0,0084). Conclusões: Seria de grande utilidade continuar com amostras de populações imersas nas fábricas para diminuir a possibilidade de parcialidade e analisar a hipótese sobre a influência do horário de trabalho em relação a indicadores bioquímicos, transtornos do apoio e doenças metabólicas.
Palavras-chave: características clínicas, síndrome metabólica, operários, trabalho, horário rotativo, transtornos do apoio Abreviaturas: índice de massa corporal (IMC), diabetes mellitus tipo 2 (DM2), intolerância à glicose (ITO), média (M), desvio padrão (DP), eritrossedimentação (ERS).
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